O tratamento da depressão:
A psicoterapia é preconizada para todo tipo de depressão. Com o tratamento, os sintomas depressivos diminuem, bem como a frequência das recaídas, podendo mesmo levar à remissão completa. A psicoterapia pode ser o único acompanhamento do doente ou estar associada a um medicamento antidepressivo.
Os antidepressivos:
Os antidepressivos são medicamentos prescritos por um médico de modo a reduzir os sintomas da depressão e as suas consequências. Existem vários tipos de antidepressivos que agem, através de diversos mecanismos, na produção de certos neurotransmissores. Os antidepressivos não agem imediatamente e é necessário 2 a 4 semanas para que haja uma melhoria dos sintomas. Uma paragem precoce do tratamento pode ser a origem de recaídas da depressão. A paragem, quando justificada, deve, imperativamente, ser discutida com o médico e deve ser feita progressivamente, durante várias semanas. É possível, com uma boa higiene de vida reforçar a eficácia do tratamento, tornar a cura mais rápida e evitar o aparecimento dos sintomas.
A prática de uma actividade física:
A prática de uma activiade física provoca modificações bioquímicas no organismo: ao fim de 30 minutos de uma actividade física moderada ou intensa, o corpo segrega uma substância chamada endorfina que tem um efeito ansiolítico que diminui os sintomas da depressão. É aconselhado praticar uma actividade física regular de intensidade moderada: 30 minutos 5 vezes por semana de ioga, andar a pé, bicicleta, natação, ginástica em ginásio… A actividade física permite também regular o sono e diminuir os problemas de sono relacionados com a depressão.
Uma alimentação saudável e equilibrada:
É importante adoptar um ritmo regular para as refeições e uma dieta alimentar equilibrada, na qual se privilegia a fruta e os legumes frescos, o peixe e os óleos vegetais, de modo a limitar os problemas de apetite relacionados com a depressão.
Evitar o consumo de álcool ou outras substâncias aditivas:
os efeitos destes produtos, no funcionamento do cérebro, podem agravar os sintomas da depressão e interferirem com os medicamentos, ao diminuírem os seus efeitos terapêuticos.
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